quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cinema: Um legado chamado François Truffaut

Não é possível falar de cinema sem tocar na França. Bem como, não é possível falar do movimento Nouvelle Vague (a nova onda) sem mencionar o gênio cinematográfico François Truffaut. Verdadeiro ícone da sétima arte, no último dia 6 de fevereiro o mundo relembrou os 80 anos de seu nascimento. E não é à toa, embora fosse apenas mais um jovem “rebelde” para a sua época, bem como a sua obra mais famosa “Os incompreendidos (1959)”, ele causou ruptura com a antiga “ordem”, e ainda deixou um novo conceito de contar uma história nas telas.
Mais de cinquenta anos depois de sua obra autobiográfica, citada no início do texto, a influência de Truffaut em nossa cinematografia é bastante atual, sobretudo nos filmes pernambucanos como: Cinema, Aspirina e Urubus (2005), de Marcelo Gomes e; Viajo porque preciso, volto porque te amo (2011), do mesmo diretor. Em ambas películas percebe-se nitidamente a influência do diretor francês no ponto de vista das locações, Gomes escolheu o sertão nordestino como pano de fundo, e no segundo longa, também ocorre a voz over na pessoa do geólogo viajante (protagonista), ao qual nunca aparece.
No final da vida, o cineasta chegou a iniciar sua autobiografia. Mas, já enfermo, reclamava de fortes dores de cabeça. Não conseguiu finalizá-la em função de ter sido hospitalizado, faleceu em Neuilly, França, no dia 21 de outubro de 1984. Contudo, suas ideias ainda vivem e com seguidores e lugar garantidos na história do cinema mundial.

Um comentário:

  1. Nelson, estou com Emely que tem 5 anos ela disse que está igualzinho. Disse tudo.

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