sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Hobsbawn: O Historiador de uma Era de Extremos


Eric John Ernest Hobsbawn, nasceu a 9 de julho de 1917, mas, apesar de ter nascido na Alexandria - Egito, é considerado inglês em função daquele país estar sob domínio do Reino Unido na ocasião do seu nascimento. Era filho do britânico Leopold Hobsbaum e da austríaca Nelly Grun, ambos judeus, e efetuaram matrimônio na própria embaixada inglesa. Mas passou a infância entre Viena e Berlim. É justamente neste período que Hobsbawn reuniu as impressões de suas lembranças que foram fundamentais não só para sua formação como intelectual, bem como da próprio reconstrução da história do século 20.

Ele ficou conhecido como um dos historiadores marxistas mais respeitados internacionalmente, apesar de muito contestado e com fortes opositores às suas ideias. No ponto de vista intelectual, chegou a escrever mais de 15 livros, porém suas obras mais famosas são, entre outros, "A Era dos Extremos" e autobiografia "Tempos Interessantes". De forma genial e numa linguagem bastante fluída, algo incomum entre seus pares da academia historiográfica, os livros de Hobsbawn logo viraram best-seller nas livrarias espalhadas pelo mundo. 

Os mais próximos diziam que este historiador conciliava uma aguda inteligência com toque de sarcasmo,algo típico dos ingleses. Em sua obra autobiográfica, por exemplo, quando perguntado por um jornalista porque ele não redigiu suas experiências sexuais no decorrer do livro de suas lembranças pessoais; ele foi, em tom de zombaria um tanto enfático: "Seria inútil, pois não dariam dez linhas". todos caíram na risada. Hobsbawn morreu este ano, no dia 1 de outubro, antes das previsões extremistas do fim dos tempos, embora desmoralizadas. E não havia data melhor, afinal,ele era um historiador de uma Era de Extremos.  

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

GERALDINHO LINS: A NOVA EXPRESSÃO DO FORRÓ




Completando 20 anos de carreira, com apenas 37 anos de idade, Geraldo Pereira Lins Filho, a quem o público conhece como Geraldinho Lins, é um verdadeiro apaixonado pela música. “Sou um profissional feliz e realizado por produzir música sempre enaltacendo as raízes da nossa cultura. Vivo da música e para a música, esse é o meu maior presente de Deus”, comemora o artista. “As inúmeras parcerias com profissionais que admiro e respeito também são um incentivo para não deixar o trabalho parar”, diz Geraldinho, abrindo um largo sorriso.


Aos 17 anos de idade, ganhou de Penha, sua mãe já falecida, o seu primeiro violão, acompanhando pelo conselho de tomar cuidado para não misturar as notas escolares com as notas musicais. E ele fez o seu dever de casa direitinho. Passados 20 anos, faz uma conta de deixar orgulhosa qualquer mãe, pois são 16 CDs lançados, sendo 10 na carreira solo e seis à frente do Quenga de Coco, além de dois DVDs, o primeiro gravado em 2005, no Chevrolet Hall, que lhe rendeu DVD de Ouro pela venda superior a 25 mil cópias, e o segundo lançado em 2008.
Extremamente reconhecido, Geraldinho continua de vento em popa na carreira, cujo talento de sobra é o seu maior atrativo de parcerias, além, é claro, ser sua marca registrada.


texto adaptado de informações do site: http://geraldinholins.wordpress.com/2010/08/24/hello-world/

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Petrúcio Amorim: O Poeta Viajante



Petrúcio Antônio de Amorim, nasceu em Caruaru-PE, em 25 de janeiro de 1959, no bairro do Vassoural. Intuitivamente, aos nove anos de idade juntava sons e palavras e fazia suas primeiras canções. Com doze anos já sonhava tocar suas músicas nas emissoras locais.
O mundo é grande e o destino o espera.


A devoção musical veio mesmo quando começou a participar dos festivais estudantis. Em 1979 participou do Segundo Encontro Latino Americano de Folclore, realizado na Sala de Cultura Luiza Maciel, em Caruaru. Petrúcio concorre com três musicas, com as quais vence o festival. Os prêmios foram entregues por Luiz Gonzaga (o Rei do Baião). A partir desta data tudo mudou quanto ao incentivo e elogios constantemente dados somente por amigos e admiradores. Sua primeira música gravada por Azulão (Confissão de um Nordestino), era o início da realização de um sonho.

 Sua carreira decolou no início dos anos 1980 com as canções "Devagar que o santo é de barro" e "Lembranças". Em seguida, recebeu convite de produtoras e dai a carreira deslanchou. Depois vieram os sucessos "Tareco e Mariola"; "Anjo Querubim", "Deus de Barro" e "Meu Cenário". Este, inclusive, diante de tanto sucesso acabou por se tornar seu hino. Uma exigência dos fãs. Considerado um artista completo (cantor e compositor),atualmente, Petrúcio segue sua vida como um poeta viajante incorrigível, e leva na bagagem a sua paixão: a música regional.

texto adaptado do site do cantor: http://www.petrucioamorim.com.br/intro/

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Servo de Deus


          Nascido no Espírito Santo, e enviado por Ele, com o perdão do trocadilho,  o pastor Idimar Finco nasceu no dia 24 de fevereiro de 1965, no município de Novo Brasil, Colatina. De uma família numerosa, de origem italiana, desde os 15 anos ele diz que já sabia de sua missão: "Servir ao Senhor a até o último dia de sua vida"- revela. 
        Embora muito jovem (47 anos), Idimar admite que já tem muita história para contar. Desde seu compromisso com a palavra, em sua missão Batista já peregrinou por todo o país, e dois países do continente americano: Argentina e República Dominicana. Lugares estes, cuja experiência foram das mais marcantes de sua vida.
        Primeiro, residiu no país portenho por dois anos, de 1988 a 1990. Em seguida, prosseguiu sua missão na República Dominicana, uma ilha caribenha, próxima aos Estados Unidos. E lá fez grandes amizades, até hoje.     
         Na vida pessoal, o pastor casou-se com a também missionária Gerusa Finco (registro matrimonial), em 22 de dezembro de 1988. E, dois anos depois nasceu Wendy Finco, futura advogada da família e, por que não? da causa cristã. Atualmente, o pastor Idimar reside no estado de Pernambuco, onde fundou a Igreja Cristã Evangélica da Luz, desde 2005, e vem pastorando um crescente rebanho. Seus maior sonho é vê-la progredindo cada vez mais no propósito do Senhor. E que assim seja, não? 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Investigador das Astúcias de Ulisses


Antonio Paulo Rezende nasceu no Recife, em 1952. Canceriano, é pai 4 filhos. Professor de história da UFPE, dedica-se à pesquisa sobre as relações afetivas na modernidade e aos debates sobre as artimanhas da contemporaneidade. É apaixonado pelas obras de Astor Piazzola e Ítalo Calvino, curte o cinema de Fellini e Antonioni e adora uma boa conversa. 

Profundo conhecedor da cultura grega, ele criou o blog www.astuciadeulisses.com.br 
onde redige semanalmente suas reflexões não só da história como da vida, tudo conectado ao mundo atual. E contrariando o perfil da acadêmia, cuja prevalência da linguagem preza pela sisudez e inacessibilidade  Antônio Paulo, inversamente, simplifica difíceis e controversos temas cotidianos num texto leve e bastante atraente para qualquer leitor. Antônio Paulo também é autor de inúmeros livros só e em parceria com colegas, como História, Cultura e Sentimento; e, Outras Histórias do Brasil, ambos respectivamente, pelas editoras UFPE e UFMT, 2008.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Cartunista Ronaldo Câmara faz Aniversário



O cartunista Ronaldo Câmara, um dos ícones do setor de ilustração comemora seu aniversário no próximo dia 10 de setembro. Filho de pai médico e mãe advogada certamente Ronaldo deve ter sido considerado a "ovelha negra" da família por "quebrar" a tradição aristocrática do clã. Pelo menos antes do sucesso. Nasceu em Recife em 10 de setembro de 1962.E dos 50 anos de vida, embora arquiteto de formação, 20 tem dedicado a esta arte tão primorosa na imprensa, como um todo. Também é funcionário do Jornal do Commercio  e sempre alegra os leitores com suas charges, de fino traço e muito hilárias.Em entrevista por e-mail o cartunista confessa a origem de seu talento. "Desde muito pequeno, desenhar sempre foi algo que mexia com a minha emoção". E sobre os prêmios durante a carreira, parece ter na ponta da língua:"Os meus principais prêmios foram o especial 10 anos do Cristina Tavares em criação gráfica juntamente com Bruno Falcone e Hernanto barbosa, o HQMIX de melhor livro de charges em 2000 com Miguel, Samuca, Lailson e Cleriston e Como arquiteto já fui vencedor do concurso da Igreja Matriz da cidade Ribeirão(PE) juntamente com os arquitetos José Paulo Silva Oliveira e o ex-deputado Arthur Lima Cavalcanti. Mas sem dúvida nada disto se compara ao reconhecimento da minha escultura va "Lavadeira", que originou a grande festa popular que acontecia na praia do Paiva e foi trazida este ano para o marco zero da cidade de Recife".

domingo, 5 de agosto de 2012

Nando Cordel, 25 anos de carreira



Nando Cordel, ou Fernando Manoel Correia nasceu em 13 de dezembro de 1953 no município de Ipojuca, região metropolitana do Recife-PE. Cantor e compositor conhecido nacional e internacionalmente, tem 25 anos de carreira, 38 CDs lançados. Sendo 12 de coletâneas de músicas instrumentais e 01 de chorinho. Além de um DVD lançado em 2007.
É filho de um comerciante, que também era poeta e repentista, e de uma dona de casa, dona Nata. Seu primeiro contato com a música foi aos 15 anos, quando ganhou o seu primeiro violão. Aos 17 já começara a tocar em bandas de baile para ganhar dinheiro. O profissionalismo veio em seguida. 

O talento e a versatilidade de Nando conquistaram o Brasil. Suas músicas são gravadas por grandes nomes da música brasileira, como: Maria Bethânia, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Zizi Possi, Xuxa, Fagner, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Martinho da Vila, Chiclete com Banana, Emílio Santiago, Sérgio Reis, Leandro e Leonardo, Amelinha, Netinho, Fábio Junior, entre outros.
Hoje ele tem mais de 500 músicas gravadas e várias trilhas de novelas (como Tieta, Tropicaliente, Caras e Bocas, Pedra sobre Pedra, Sexo dos Anjos, Roque Santeiro, A Indomada), jingles e trilhas de filmes (como Xuxa e os Duendes).
Fonte: Wikipédia e o próprio site do cantor:

Foto: Eu e Nando Cordel no show de Ação de Graças. Marco Zero, 22 de novembro de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Geraldo Azevedo: uma Expressão do Nordeste



Geraldo Azevedo de Amorim, nasceu no dia 11 de janeiro de 1945, no município de Petrolina - PE. Sua inclinação pela música veio cedo, já aos 12 anos tocava violão autodidaticamente. Porém, iniciou sua trajetória musical em 1963, aos 18 anos, quando partira para o Recife, capital do seu Estado.
Lá o cantor selou conhecimento com inúmeros artistas, como Naná Vasconcelos,Marcelo Melo,Teca Calazans, entre outros. Participou de um grupo folclórico. Mas foi nos anos 1970 que sua carreira decolou definitivamente. Sobretudo por ter migrado para o Rio de Janeiro, nos idos 1967 e ter participado de inúmeros festivais que lograram seu espaço no rol da música popular brasileira.
Também exímio compositor, Geraldo trabalhou com a cantora Eliana Pittman e gravou "Aquela Rosa". Contudo, foi da parceira com o também Pernambucano Alceu Valença, com o álbum 78 rotações que ambos lançaram seu primeiro LP. E daí não parou mais, Geraldo Azevedo conta hoje com mais de 20 albuns e um grande prestígio musical, reconhecido nacional e internacionalmente. Outras informações entrar no blog dele. www.geraldoazevedo.com.br .


sexta-feira, 6 de julho de 2012

O carnaval de André Rio

Também da nova geração de talentos da música pernambucana André Rio certamente já conquistou o seu lugar no olimpo dos artistas pernambucanos. A inclinação e descoberta do seu talento começou cedo, desde os 9 anos. Em seu caso particular, segundo o próprio cantor o "segredo" veio de ordem genética. André é filho, neto e bisneto de músicos. Logo, como diz o jargão popular: filho de peixe também sabe nadar... No entanto, aos 17 anos começou a tocar em todos os festivais que lhe vinha pelo caminho. E o sucesso veio em seguida, em 1990, quando ele lançou seu primeiro disco: "André Rio e a banda modelo do meu terno". E com grande repercussão nas rádios e influência da MPB.
Porém, seu momento áureo veio no segundo álbum (Presença), com a canção "Sou teu amor", e grande destaque do carnaval de 1994. Em seguida, veio o sucesso "Me Leva", que arrastou multidões nordeste afora, sobretudo nos carnavais fora de época. Consequentemente, o encontro com veteranos como Daniela Mercury, Morais Moreira, Alceu Valeça, Elba Ramalho e tantos outros vieram em seguida. As viagens para a Europa custou apenas um passo. Seu trabalho acabou conhecido e reconhecido em países como Itália, Suíça, Espanha, onde constantemente é chamado para shows. Ele também participou do centanário do frevo (2007) com o CD "Os cem carnavais", e grande repercussão. Atualmente ele promete arrebentar com um show inédito em alta definição para a Rede Globo Nordeste, com novos e antigos sucessos. E como a pororoca, expressão tupi que representa o encontro do rio com o mar, assim seja o próximo sucesso de nosso querido André Rio. Parabens André!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Almir Rouche: O "Pinguim" da Madrugada faz 26 anos de carreira

Embora consolidado em carreira solo há 10 anos o cantor Almir Rouche jamais será esquecido por seu vínculo com a banda Pinguím, período marcante de sua biografia. Carnavalesco convicto, sua participação no Galo da Madrugada confunde-se com a própria vida artística, no total de 26 participações; uma para cada ano de sua bem sucedida carreira musical.
Com apenas 43 anos, Rouche já conta em sua discografia nada menos que 18 CDs e 5 DVDs. Além de um promissor reconhecimento do meio artístico por veteranos já consagrados como: Alceu Valença, Elba Ramalho, Antônio Carlos Nóbrega..., apenas para citar alguns exemplos. Tamanho sucesso o encaminhou para os principais países da Europa, a começar pelos Estados Unidos. Seus principais sucessos como Ilusão, A vida inteira te amar, Recifolia e, o já citado Galo eu te amo contagiam por onde passam, arrastam multidões e grande repercussão da imprensa não só nacional como internacional.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dominguinhos: o príncipe do baião

Para encerrar o período junino o blog fará homenagem a ninguém menos que Dominguinhos,ao qual se não for, deveria ser considerado o príncipe do Forró. Nascido em 1941, no município de Garanhuns, agreste de Pernambuco Dominguinhos teve como mestre musical sua majestade, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Possuidor de um inegável talento, além de cantor, também é compositor e exímio instrumentista. Com mais de 40 álbuns tem no acordeom seu instrumento principal.Embora tenha enriquecido suas influências com outros ritmos (ex.: bossa nova, choro e jazz), com a morte de seu mestre a vida desferiu-lhe um duro golpe.Contudo, o seu reconhecimento de mestre veio 13 anos depois ao vencer o Grammy Latino, com o CD Chegando de Mansinho, em 2002.Em 2008 foi o grande homenageado do Prêmio TIM da Música Brasileira. Ele tem medo de avião, nem por isso deixou de nos dar grande voos e a elevar a música popular brasileira nas nuvens. Parabéns Dominguinhos!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Maciel Melo: 30 anos do poeta do Forró


Embora estejamos comemorando o (merecido) centenário do nascimento do Rei do Baião, não podemos esquecer de homenagear seu mais distinto seguidor em atividade: Maciel Melo. Nascido no longícuo município de Iguaraci, em 1962, a 360km da capital pernambucana este cantor tornou-se orgulho não só dos seus conterrâneos bem como os nordestinos ao completar nada menos que 30 anos de carreira, completados este ano. "Desafios das Léguas", lançado em 1989 foi o seu primeiro LP.


Às duras penas, porém em retorno a seu talento grandes nomes da música sertaneja como Dominguinhos, Fagner, Vital Farias e Décio Marques (entre outros) cruzaram seu caminho e o estenderam a mão. Com 14 álbuns e mais de 80 sucessos, Caboclo Sonhador é o seu grande hino. De acordo com os grandes críticos Melo abrange um estilo próprio, inspirado no seu cotidiano sertanejo, das pequenas coisas, carregado de lirismo. Talvez daí o apelido de poeta veio em seguida, associado a mistura de ritmos oriundos do xote, baião sem dispensar as inovações e, ainda assim, não comprometer a sua obra. Vida longa ao poeta e, parabéns Maciel Melo!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Luiz Gonzaga: os 100 anos de um Rei

Verdadeiro ícone da música nacional, sobretudo do nordeste brasileiro Luiz Gonzaga certamente foi muito mais que apenas “o Rei do Baião” como exige os parâmetros da indústria cultural. Negro, pobre, sertanejo e iletrado, quem é esse músico responsável por 627 músicas (em 266 discos), destes, 243 com parcerias e 53 de sua autoria que abalaram o cenário musical do Brasil de sua época? Nascido em Exu,estado de Pernambuco no final de 1912 Luiz Gonzaga era filho de agricultores. Mas, da música herdou sua genialidade do pai que já dominava o fole e o usava durantes as festividades do município. Aprendeu observando e depois praticando de forma autodidática, para suplício da mãe que não aprovava a ideia. Quando começou a ganhar seu primeiros trocados a resistência diminuiu. Sorte nossa! Após viajar para o Rio de Janeiro, em 1939, lançou seu primeiros sucessos dois anos depois, e dai conquistou seus 50 milhões de súditos brasileiros.Hoje, quem não se lembra dos sucessos que marcaram época, como Pagode Russo? Cintura fina? Asa branca? e seu Januário? e o rei virou centenário.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cinema: Um legado chamado François Truffaut

Não é possível falar de cinema sem tocar na França. Bem como, não é possível falar do movimento Nouvelle Vague (a nova onda) sem mencionar o gênio cinematográfico François Truffaut. Verdadeiro ícone da sétima arte, no último dia 6 de fevereiro o mundo relembrou os 80 anos de seu nascimento. E não é à toa, embora fosse apenas mais um jovem “rebelde” para a sua época, bem como a sua obra mais famosa “Os incompreendidos (1959)”, ele causou ruptura com a antiga “ordem”, e ainda deixou um novo conceito de contar uma história nas telas.
Mais de cinquenta anos depois de sua obra autobiográfica, citada no início do texto, a influência de Truffaut em nossa cinematografia é bastante atual, sobretudo nos filmes pernambucanos como: Cinema, Aspirina e Urubus (2005), de Marcelo Gomes e; Viajo porque preciso, volto porque te amo (2011), do mesmo diretor. Em ambas películas percebe-se nitidamente a influência do diretor francês no ponto de vista das locações, Gomes escolheu o sertão nordestino como pano de fundo, e no segundo longa, também ocorre a voz over na pessoa do geólogo viajante (protagonista), ao qual nunca aparece.
No final da vida, o cineasta chegou a iniciar sua autobiografia. Mas, já enfermo, reclamava de fortes dores de cabeça. Não conseguiu finalizá-la em função de ter sido hospitalizado, faleceu em Neuilly, França, no dia 21 de outubro de 1984. Contudo, suas ideias ainda vivem e com seguidores e lugar garantidos na história do cinema mundial.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

o clã Ramalho

Zé Ramalho nasceu em 3 de outubro de 1949 em Brejo do Cruz/PB, filho de Estelita Torres Ramalho, uma professora do ensino fundamental, e Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, um seresteiro. Quando tinha dois anos de idade, seu pai se afogou numa represa do sertão, e passou a ser criado por seu avô. A relação entre os dois seria mais tarde homenageada na canção "Avôhai". Após passar a maior parte da sua infância em Campina Grande, sua família se mudou para João Pessoa. Esperava-se que ele se formasse em Medicina.
Em 1974, ele tocou na trilha sonora do filme Nordeste: Cordel, Repente e Canção, de Tânia Quaresma.Em 1977, gravou seu primeiro álbum solo, Zé Ramalho. No próximo ano, seu segundo filho, Antônio Wilson, nasceu.Em 1996, gravou o álbum ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho e os famosos nomes da MPB Alceu Valença e Geraldo Azevedo. No mesmo ano, lançou o álbum Cidades e Lendas.Em 2010, continuou homenageando suas influências com o álbum Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro.
Seu trabalho mais recente é o álbum Zé Ramalho canta Beatles, lançado em agosto de 2011, com regravações do Fab Four. É o seu quarto álbum de covers em três anos.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Ramalho

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Spok: o Maestro da alegria


Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o Spok é natural de Igarassu, iniciou seus estudos musicais em Abreu e Lima com o professor Policarpo Lira Filho (Maninho) em 1984. Em 1986 veio para o Recife, e passou a trabalhar com grandes nomes da música pernambucana como: Maestro Ademir Araújo, Maestro Clóvis Pereira e Maestro Guedes Peixotos.
Já acompanhou e acompanha artistas como: Raimundo Fagner, Alceu Valença, Antônio Nóbrega, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Sivuca, Naná Vasconcellos, Silvério Pessoa, André Rio, Almir Rouche, Marron Brasileiro, entre outros.


Em 1996, formou com alguns amigos a "Banda Pernambucana", que passou a acompanhar o artista Antonio Nóbrega pelo Brasil e pelo mundo. Em seguida a banda passou a ser conhecida como "Orquestra de Frevo do Recife" e que neste ano (2004) já como "Spokfrevo Orquestra" lançou seu primeiro CD solo intitulado "Passo de Anjo".
Já se apresentou em lugares como: Portugal, Itália, Holanda, Suíça, França e Áustria, divulgando pelo mundo a música de Pernambuco.
Atualmente, é músico e arranjador da Banda Sinfônica da Cidade do Recife e é integrante da banda do cantor e compositor Raimundo Fagner.
texto retirado do site:http://www.nacaocultural.pe.gov.br/biografia-de-maestro-spok-projeto-frevos-de-pernambuco/

terça-feira, 3 de abril de 2012

O Lula da música


"O gato bebe leite; o rato come queijo e eu sou palhaço"..., esta foi a resposta do personagem de Selton Melo ao pai, no filme "O Palhaço", sem que o público percebesse o emocionante reencontro dele com o seu genitor, da mesma profissão.
Com Lula Queiroga, hoje 52 anos, não é muito diferente do filme de Selton, filho de um jornalista e músico(sua mãe também era cantora) Queiroga desde cedo foi "apresentado" pela música.
Contudo, ele também "transgride" os padrões por ser considerado compositor, poeta, Letrista, cineasta, escritor e publicitário brasileiro.
Entretanto, é na música que ele encontra o seu grande refrigério de seu talento, nacional e internacionalmente reconhecidos. O auge de sua carreira começou na década de 1980, ao migrar (como tantos artistas!) para o Rio de Janeiro e, fez parcerias com outros artistas, entre eles Lenine, Elba Ramalho, Pedro Luiz e muitos outros. Ele tem quatro cd´s, entre várias participações.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Elba Ramalho: a rainha do Forró

Elba Maria Nunes Ramalho (Conceição, Paraíba, 17 de agosto de 1951) é uma cantora e atriz brasileira. Nascida na zona rural paraibana desde pequena já apresentava inclinação para o canto.

Herdou a musicalidade do pai. Predominam em sua obra artística os ritmos regionais, como: baião, maracatu, xote, frevo, caboclinhos e, entre outros, forrós.Elba é conhecida pela performance eletrizante no palco e por sua voz um tanto metálica.
Com mais de 30 anos de carreira ela inciou tocando bateria com o conjunto "As Brasas", formado apenas por mulheres. Mais adiante o grupo migrou para o teatro. Todavia Elba não deixou de cantar por Brasil afora.Nos anos 1970 partiu para o Rio de Janeira, daí a sua carreira deslanchou.Ela tem como o seu, talvez, maior prêmio musical o Grammy Latino na categoria regional contemporâneo. Naquele período conheceu e fez parceria com grandes personalidades da música como Chico Buarque, Alceu, Lenine (entre outros) e entrou definitivamente para o rol dos ícones da música popular brasileira.

outras informações acesse: http://www.elbaramalho.com.br/bio/

terça-feira, 6 de março de 2012

O Maestro das Multidões

Nascido no dia 14 de outubro de 1974, no Recife, Francisco Amâncio da Silva, o irreverente “Forró” ganhou esse apelido quando ainda era aluno de música na Escola Dom Vital. Músico talentoso e precoce, logo se tornou monitor e professor por onde passou.
Foi assim na Banda de Música da Escola Dom Vital e depois no Centro de Criatividade do Recife nos anos 1990. Inquieto e de espirito independente, Forró começou a trabalhar aos 14 anos. Aprofundou os seus conhecimentos musicais no curso da Universidade Federal da Paraíba.
Ele é pai de Thaís, Mylena, Mayara e Júlia e a suas ‘crias’ não param por aí. Em 2002, o músico criou na sua própria casa a Escola Comunitária de Música Zé Amâncio do Coco e assim nasceu a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH).
Desde então tem se destacado não só nos carnavais como depois dele, aliando projeto pessoal e social por onde passa.
fonte: http://fernandomachado.blog.br/perfil-do-consumidor-maestro-forro/

sexta-feira, 2 de março de 2012

Naná Vasconcelos: o Zumbi do Frevo


Juvenal do Holanda Vasconcelos, mais conhecido pelo nome artístico Naná, pode ser considerado Zumbi¹ do frevo,visto a sua atuação na música, currículo e participação no carnaval pernambucano. Nascido no Recife, em 2 de setembro de 1944 Naná interessou-se por música a partir dos 12 anos. Seu pai era músico e participava intensamente na percussão e batuque, talvez daí sua grande inspiração.


Nos anos 1960 notabilizou-se por seu talento com o birimbau. Embora sempre tivesse envolvido com o Maracatu e os tambores.
Além disso, ele tem uma extensa carreira no exterior. A partir de 1967 ele atua como percussionista ao lado de diversos nomes de peso: Jon Hassel, Egberto Gismonti, Pat Metheny, Evelyn Glennie e Jan Garbarek. Formou entre os anos de 1978 e 1982, ao lado de Don Cherry e Collin Walcott o grupo de jazz Codona, com o qual lançou 3 álbuns.
Sua carreira começou a decolar quando viajou para o Rio de Janeiro, onde firmou parceria com o cantor Milton Nascimento, depois vieram Marisa Monte,Caetano Veloso, Mundo Livre S/A, entre muitos outros.Atualmente ele faz shows no Brasil e exterior, além de estar envolvido em projetos musicais para crianças.
¹Zumbi foi considerado o grande líder negro brasileiro, pioneiro da defesa da abolição, ainda no século 17.

fotografia tirada no camarim do artista, no dia 02 de fevereiro de 2013, ano de sua homenagem pelo carnanval pernambucano.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Lenine, o Leão do Norte

Nascido do auge da guerra fria, em 2 de fevereiro de 1959, Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, ou Lenine, como é mais conhecido teve tudo para ser um católico marxista. Contraditório? Não, o seu pai era comunista, e sua mãe uma católica praticante.
Enquanto a Revolução Cubana entrava em vigor, um mês antes de seu nascimento, bem como a queda de braço entre a Rússia Soviética versus Estados Unidos Lenine seguia sua vida normal entre frequentar as missas, estudar e ouvir muita música.
Nos anos 1970 migrou para o Rio de Janeiro, onde no primeiro momento dividiu apartamento com amigos no bairro da Urca. O início do sucesso partiu do apoio de Elba Ramalho, ao gravar suas canções, depois vieram Fernanda Abreu, Maria Rita e muitos outros.
Embora seja enquadrado no gênero MPB e rock alternativo, ele apresenta influências de grandes nomes da música brasileira, como Gonzagão, Zeca Baleiro e mesmo de poetas consagrados como Vinícios de Morais.
No currículo, Lenina já coleciona dez albuns,(Baque Solto, 1983 foi o primeiro) uma coletânia, nove vídeos, mais de 20 trilhas sonoras e dois Prêmios Grammy, um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum "Falange Canibal"; e outro em 2009 na categoria melhor canção brasileira com a música "Martelo Bigorna".
Não raro, suas músicas são sempre inseridas em novelas como As voltas que o mundo dá, em Ana Raio e Zé trovão(Rede Manchete,1990); Hoje eu quero sair,em Dona Flor e seus dois maridos (1998) e Chamas da Vidas (Record, 2008);Paciência, em Vila Madalena (1999); e Candeeiro Encantado, de Cordel Encantado (2011), a mais recente.
Recentemente, Lenine foi um dos grandes homenageados do carnaval pernambucano de 2012, e mantem a sua tradição de sempre participar da mais expressiva festa do nosso estado. Atualmente divide o seu tempo em shows tanto pelo Brasil como ao redor do mundo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Claudionor Germano: O Dom Quixote do Frevo


Com quase 80 anos, a serem completados em agosto próximo Claudionor Germano, podemos assim dizer, representa um dos últimos defensores do tradicional frevo pernambucano.


Grande intérprete, seu trabalho quase nunca está dissociado dos seus mestres Capiba e Nelson Ferreira,como ele, imortalizados entre os Gigantes do Carnaval.
Ele inciou sua carreira em 1947 pelo grupo musical Ases do ritmo na Rádio Clube de Pernambuco. Com seu sucesso logo atraiu a contratação das rádios Jornal do Commercio e Tamandaré.É também irmão do artista Abelardo da Hora, e do médico Bionor da Hora, e pai de Nonô Germano, seu natural sucessor.

Durante a carreira lançou 5 LP's e 4CD´s, sendo o último em 2002 sob o título Mestre Capiba. Já chegou a viajar para o exterior e levou o frevo tanto em Miame, Nova Iorque. São seus maiores sucessos: Nem que chova canivete (Capiba);Maria Bethania (Capiba);É de amargar (Capiba);Saudades do Recife (Arlete Santos);A dor de uma saudade (Edgar Ferreira); A mesma rosa amarela (Capiba e Carlos Pena Filho); e Colombina (Miguel Brito e Armando Sá). Atualmente Germano, como um bom Quixote continua em plena atividade,tocando nos carnavais, e cujo frevo não larga jamais.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sivério Pessoa: De Pernambuco para o Mundo

Sessão: Gigantes do Carnaval


Simploriamente classificado como um artista regional, como manda a indústria cultural, Silvério Pessoa já vem há muito tempo por quebrar este conceito visto sua performance e interesse despertados pelo meio musical não só nacional como internacional. Recentemente ele firmou parceria com as bandas francesas Occitans, aos quais, como ele, dividem o mesmo interesse em inovar sem negar as origens, as tradições.De sorriso fácil e personalidade cativante Silvério é daqueles que dispensa elogios, basta acompanhar seu currículo: três discos e um DVD lançados.

São eles: Bate o Mancá - O Povo dos Canaviais (2001); Projeto Micróbio do Frevo (2003);Cabeça Elétrica, Coração Acústico (2005) e, NO GRAU, o album mais recente. Diretamente da Zona da Mata, Carpina, seu nome já é conhecido (e reconhecido) em importantes países da Europa, como França, Suiça, Bélgica, Dinamarca e Portugal;na América: Estados Unidos,Canadá,e até mesmo na Asia, como no Japão. Em sua linhagem musical Silvério não nega a influência de grandes nomes como Jackson do pandeiro e o cantador de coco Jacinto Silva.

Ele também é um grande colecionador de manchetes e premiações, já no primeiro trabalho recebeu publicações elogiosas das revistas francesas Le Monde e Vibracions.Não bastasse, no segundo album também conquistou espaço no jornal Folha de S.Paulo, Revista VEJA e, (pasmem!)Rolling Stones Argentina, como o renovador do frevo. Os Prêmios Sharp de Música(1999) e o TIM de melhor cantor, ambos na categoria regional constam seus principais títulos. Bom, enquanto o Grammy não chega, ai na foto estamos nós,minha esposa Valéria, eu  e Sivério,  por ocasião de um agradável encontro no Clube Internacional, sábado 11/02/2012. Parabéns Silvério! sucesso!



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Jota Soares: o guardião de Pernambuco


Última postagem do especial Pioneiros do Cinema Pernambucano: 89 anos de História, o Blog de caricaturas brinda a vocês internautas a história desse grande pioneiro ai da foto: Jota Soares, o faz tudo dos primórdios de nosso cinema. Embora tenha sido o 4º nome a entrar na linha dos pioneiros Jota pode ser considerado o mais importante, no ponto de vista da preservação de nossa memória cinematográfica.

Graças a ele e, posteriormente, o papel desempenhado pelo jornalista e cineasta Fernando Spencer a nossa memória foi parcialmente recuperada para as atuais gerações. Futurista, Jota tinha consciência da heróica função executada, não só por ele bem como seus companheiros de jornada. Ele era tão obsecado pela história do Ciclo que chegou a registrar, em cartório, o depoimento de cada pioneiro no tocante aos idos do movimento daquela época, a fim de não deixar dúvidas com relação a história. Jota participou da maioria dos filmes do Ciclo do Recife, em funções variadas, mas foi com A Filha do Advogado (1926), o ponto alto de sua carreira, em virtude do filme ter sido rodade no Rio de Janeiro, então capital da República. Seus filmes podem ser vistos na cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco, no bairro de Apipucos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Luiz Maranhão: O último Pioneiro


Luiz Maranhão foi um conhecido teatrólogo, radialista e cineasta pernambucano nos idos da primeira metade do século 20. É considerado o último pioneiro do Ciclo do Recife por ter participado dos últimos três longas-metragens do movimento: Verônica (1928), Destino das Rosas (1929) e No Cenário da Vida (1930). Também participou, juntamente com Ary Severo de uma refilmagem de uma cena de Aitaré da Praia, cujo latão correspondente a ela perdeu-se, possivelmente num incêndio, algo comum com os celulóides, material da película naquela época.


Após o final do cinema mudo, Maranhão foi um destacado radialista, embora não tenha abandonado o teatro, cuja bagagem adquirida em São Paulo, antes de retornar ao Recife foi de grande valia para o movimento, cuja dinâmica das encenações fizeram evoluir nítidamente alguns parâmetros. Segundo o seu filho, o jornalista e doutor em cinema Luiz Maranhão foi a partir de seu pai que o movimento conheceu a figura do diretor de cena, até então desconhecida. Visto que, havia apenas o diretor geral, e estava subjugado a ele a total responsabilidade do filme, e todo o acúmulo de funções.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Joaquim Matos: o Exibidor do Ciclo


O Ciclo do Recife nasceu para o público, oficialmente, no dia 16 de março de 1925, graças à ação desbravadora de quatro homens: do cinegrafista Edson Chagas, dos cineastas Gentil Roiz, Ary Severo e do exibidor Joaquim Matos, proprietário do Cinema Royal.Sem dúvida o Royal foi o templo do cinema pernambucano, graças à “camaradagem” dele. Pois não havia espaço na programação dos filmes, toda comprometida com produções americanas. Mas pela amizade se dava um jeito.
E para burlar da implacável perseguição Matos exibia os nossos filmes em vários cinemas por curto período, a fim de garantir "sobrevivência" do Ciclo. Já idoso ele deixou uma declaração de sua façanha, registrada em cartório:
"Eu engalanava meu cinema com bandeirolas, folhas de canela pelo chão, tudo quanto se fizesse necessário ao embelezamento da casa nos dias de exibições dos filmes pernambucanos. Ainda me recordo bem daquela manhã de julho de 1926, quando exibi para a imprensa e convidados o filme A Filha do Advogado. Foi um delírio. E eu nunca vi em primeiro plano qualquer lucro, era duramente criticado pelos meus colegas exibidores. Visava acima de tudo ajudar àqueles heróis, verdadeiros loucos."
(Declaração de 16 de maio de 1958).